Não era sua inteligência, seu modo de discursar, seus seios à mostra, nem o sexo que de vez em quando eu nos imaginava fazendo, era sua boca que me excitava. E por eu não dormir, à noite permitia-me tocar por mim, pôr-me os dedos. Por uma boca eu não queria aquele que dormia ao meu lado, ele não era páreo para ela, ele não era homem o bastante. Todas as convicções, a crença religiosa, o amor eterno, minha opção sexual, os planos de filhos e um lar jardinado tinham se esvaído, derreteram-se naquela boca na hora em que a fixei. Não sabia de minha vulnerabilidade, mas nem me controlei, nem tentei, eu nem quis.
20 de outubro de 2013
Por uma boca, eu
Não era sua inteligência, seu modo de discursar, seus seios à mostra, nem o sexo que de vez em quando eu nos imaginava fazendo, era sua boca que me excitava. E por eu não dormir, à noite permitia-me tocar por mim, pôr-me os dedos. Por uma boca eu não queria aquele que dormia ao meu lado, ele não era páreo para ela, ele não era homem o bastante. Todas as convicções, a crença religiosa, o amor eterno, minha opção sexual, os planos de filhos e um lar jardinado tinham se esvaído, derreteram-se naquela boca na hora em que a fixei. Não sabia de minha vulnerabilidade, mas nem me controlei, nem tentei, eu nem quis.
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UAU!!!
ResponderExcluirFeliz poeta dia !!!
ResponderExcluir"brigadinha" (acanhado), de coração cheio.
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