17 de fevereiro de 2015

Caminhar



Não, a tristeza não é macia!

Vozes


Eu quero tudo o que me for possível

Reverencio tua beleza
Mas não só, não só...

estou fora de órbita 

pressinto quando você chega

é agonia nessa calmaria

eu fumo
eu fumo

o amor me cutuca
pra onde vou
no meio da tarde

um copo de cerveja
você vem maior,
grande e a gente dança

eu quero atirar-me-em-tu

me leva...
da próxima vez que nos toparmos na esquina
quero ser tua gata de rua no beco escuro 

Eu quero tudo que me for possível!




Gratidão meu Avatar



Fui salva relampamente!

Parece que nem fui,
Parece que eu já tava lá esperando por mim chegar!


Meu palhaço


Não é das regras que meu palhaço vive!
Ele vive do sorriso alheio:
daquela vontade de menino, quando fez um arte
do sol, daquela manhã preguiçosa que a gente pode dormir
da boca banguela do menino pra mãe
da face chorosa de quando a gente sente paz.

Meu palhaço num quer está entre muros
Ele quer olho de gente chupando laranja enquanto espera o ônibus na integração.
Meu palhaço, professor, oh quero dizer, seu doutor... vive valsando com as coisas do mundo
Tem dia que chora, no outro dia também, mas quando se deita e se lembra e sorri...




16 de fevereiro de 2015

Querendo ser uma Bela Verde


Ainda não houve palavra tão grande o suficiente pra dizer isso aqui, isso aqui tudo, isso aqui tudo dentro de mim.
Só queria dizer, que gosto de saber que estamos emaranhados nessa frequência do vento.

À Grande Mãe



Preciso partir oh Grande Mãe!
Eu me vou a Ti, espera-me nos braços d'água!
Deixa eu descer rio abaixo!
Deixa eu Te ser!
Deixa Mãe,
Eu pertencer!

Frequenciar


Se eu virasse o vento
iria te chegar nesse canto do canto.

Performática Nìvel II



Fui agora sequestrada por uma vontade de ir
Aquela agonia de não parar em nada.
Parece que alguém me chamou lá dentro
Quem será?

Performática Nível III



Fui agora sequestrada por aquela que mais sabe de mim aqui fora,
Eu, aqui dentro.
Por traz da roupa e ainda mais da epiderme
Há um sossego, que por enquanto, preciso ficar.

"Arrebente o saco cheio de sol"



E eu quero tanto, romper essa fronteira falha que sou!