23 de novembro de 2012

O Sertão vira mar no coração de um sertanejo

          De noitinha, quando as luz naturá se apaga e o Sertão se acarma, lá da pedra mais alta do lagero onde o vento arripuna nos uvido, ocê oia atéééééé onde a vista arcança e no mei do breu, daquela escuridão onde o grilo canta e as coruja pia, cada luzinha de candeeiro acesa nas casinha parece virá barquinho repousando no calmo mar, frutuando em direção a lua que bria mai forte do que os zoi de Rosinha. É nessa hora, na calada da noite, que eu vejo o que ninguém mai vê: que o Sertão vira mar!

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