10 de janeiro de 2013

Carta ao passarinho


Se um dia eu cheguei a dizer que te amo, eu amo... eu amo ainda!
Jamais sairá de mim palavras e nem tão pouco sentimentos avulsos.
E estar hoje distante, chateada, não quer dizer que eu nunca te amei e que ainda não te ame. Quero mesmo que saibamos o quão forte pode ser tudo e que este momento de distância é na verdade o vácuo na reflexão... pelo menos pra mim, de tudo que nos últimos instantes aconteceram para que estivéssemos assim. Veja isso com relevância.
Estou tanto, sentido a tua falta. Já acostumei minha vida a você. Mas nesse momento estou sendo o que nunca fui para o amadurecimento de nós como pessoas, aconteça o que acontecer daqui pra frente. Talvez eu não esteja agindo certo e nem você, mas só saberemos quando tudo isso terminar... se é que terminará!
Ainda não dei o braço a torcer e nem espere que eu dê, porque como falei, estou sendo o que nunca fui pra que você me (re)conheça de verdade e que também sinta minha falta (confesso!) e isso não é ser ou está sendo egoísta. Não, não é. Fui por muito tempo entregue, como nunca tinha sido pra ninguém antes e não gostei do que me tornei, sendo assim como ainda estou. E nesse momento de reflexão percebi que ser assim não dá... ser assim... eu apagada porque estou tentando te ascender. Eu sei que sou importante (pelo menos em alguns momentos) pra você e também sei o quanto o orgulho te impede de reconhecer os erros, não os de agora, mas os de sempre que cometestes sem perceber (e esse não perceber foi O FATOR PRINCIPAL pra que meu balde fosse enchendo até agora) e que é por isso que não me procuras, porque ainda não sabes que estais errada. E não será eu quem vai dizer. Espero mesmo que você perceba e se não perceber... vou ficar sendo o que nunca fui!
Meu balde está cheio, mas toda água está misturada a muito amor. Desde o dia que o vácuo começou, tenho esperado ansiosamente por um sinal teu e me segurando pra não ser o que sempre sou.
... saiba de algo muito importante: desde o dia que abri a minha porta pra você, eu sempre disse a mim mesma que não te deixaria sair... a não ser que você mesma quisesse sair, por livre e espontânea vontade. Então amiga, estou aqui e a porta... sempre aberta. Não sei quem errou, só queria mesmo que você percebesse que uma amizade se constrói de trocas e humildade, assim como estou percebendo que tudo é do jeito que deixamos ser. Eu deixei ser. Eu deixei chegar a esse ponto. Eu poderia ter evitado. Eu poderia ter parado no meio e dito: "eu preciso falar!". Mas eu não fiz e estou aqui sofrendo... sofrendo porque dói ter você distante de mim.

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