21 de outubro de 2013

Corpo para servidão



De vez em quando era permitido. E mais de vez em quando ainda era. 
Saiu à noite topando de parede em parede até chegar. Ajoelhou-se ao pé da cama, rezou três vezes o "Pai Nosso" para si. Não disse "amém" e com cuidado se despiu, deitou calma na cama e de corpo quente sentiu que o outro corpo já era arrepio. Antes das seis da manhã, já era toda parâmetro, tudo bem ajustado: limpel e capuz. Estava pronta para a servidão, até que o Diabo lhe viesse chamar.

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