22 de março de 2015

Imortalizar-te em poesia



Entrei na casa de janela aberta
E lá estava ela, cintilando como quem só quer descansar.
Ai a gente se disse que ia
Ai a gente descobre pra quê ser tudo isso na vida
Ai a gente não sabe mais pra quê, mais ainda assim quer.

E lá se vai mais de 500 dias de descobrimento:
Tomem isso ai e vão! Pediu, chegou! - disse a Vida.
E a gente se vendo em metades achadas
E toda lindeza enchendo-se pela casa nossa
E os dias, abrindo anseios pela vidraça da cozinha
E os dias, sendo certeiro pra encontrar gosto
E os dias, entrando na gente com vontade de ser eterno.

Acho mesmo que esse lance de ter 1\4,
Da gente guardar histórias,
Tem feito da gente lembrança nem chegada.
E se hoje tá sendo como é,
A vida que arrume um jeito desse cuidar!
Mas num sou ingrata não:
Tua chegança em mim é sinônimo de uma tarde calma em [Carapibus
Gratidão só, gratidão!

Nesse caminhar, achei conforto nesse pertencer
E é inevitável não saber: te amo-me como a ti mesmo!

[P.S 1: porque hoje não é um dia qualquer; porque hoje a 1\4 de século atrás, tu tava sendo!
P.S. 2: porque hoje a vida poetiza pra gente Cecília Marum
P.S. 3: desde criança eu planto feijão, foi ensinamento de minha vó. Isso quer dizer que, estou aqui pra ajudar na lavoura, doida pra outubro chegar, pra começar a plantar vida no mundo!


(texto escrito em 19 de março de 2015 às 00:37min, para dizer da importância do nosso encontrar.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário