16 de agosto de 2015

BOMBA, numa cidade do interior - Rádio "Mesmos Tempos" por Jorge Santos, o fofoqueiro da Rua Limeira



A filha de Zé, que é casado com dona Quiteria da farinha, aquela que é irmã de Zuza do bojão, que trabalha mais seu Diná na granja, sabe? Pois pronto, a menina depois que foi estudar fora e se meteu naqueles negócios de fazer macacada pros outros, voltou esses dia pra visitar os pobres dos pais, que tanto fizeram por aquela menina desde que ela nasceu adoentada da cabeça... Pois num é que a menina já chegou dizendo pra que veio! Minha gente, a condenada num foi pega colando uns cartazes esculhambando a cidade! Resumo de conversa, só sei que hoje de manhã o pai foi levá-la embora e antes disso, bem cedinho do dia, ela ainda teve a ousadia de pichar no muro daquela padaria do centro, uma frase sem sentido nenhum, pelo menos pra mim, dizendo: CIDADE SEM COR. Com uma letra bem grande!
Reparem mesmo! Entenderam esse negócio de "cidade sem cor"? Olhe, é cada uma viu! Mas aquela menina nunca me enganou, desde pequena já dizia pra que veio!


(Ode à Angelim I)

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